Desde há décadas que se notam as diferenças de concepção da essência da Enfermagem; entre nós e os outros da concorrência.
Há um grupo de Enfermeiros que querem ser chefes e passar em falso etapas que são necessárias numa boa chefia.
Até o nome de chefe lhes causa asco para não dizer mais, para que não se descubra a diferença que há entre um chefe e um vilão, figura que o feudalismo nos trouxe das vilas medievais.
E o Povo sábio nas suas sínteses proverbiais, lá diz: "se queres ver o vilão, mete-lhe a vergasta na mão".
Nos dias de hoje diz-se: se queres conhecer uma pessoa dá-lhe poder e vê como ela o exerce.
Podíamos ir muito longe, de degrau em degrau, nesta escala anómala e anti-profissional q.b.p. Não é esse o nosso objectivo mas é o de municiar a Enfermagem das condições necessárias de exercício correcto e crescentemente de qualidade melhor e mais responsável (abaixo a complementaridade besta).
Começa a desenhar-se nas lutas de quem não tolera as chefias ou coordenações de conveniência, pois se são de conveniência são da conveniência de alguém e é nesse contexto que as reprovamos por não preencherem os requisitos que a Profissão impõe.
E a Enfermagem não é um capricho de alguns oportunistas; é Profissão de muita responsabilidade e exigência. Por isso se não coaduna com oportunistas e oportunismos; exige a subida segura da escada da experiência.
Cada vez ganha mais consistência a necessidade urgente da reimplantarão duma carreira com o perfil da do DL 437/91, com as necessárias actualizações que a experiência aconselha.
Hoje os Médicos cuidadosos e competentes sabem a falta que faz para o sucesso dos seu labor uma Enfermagem mais bem organizada e administrada.
Não é um capricho nosso; é a constatação de que é urgente e necessário corrigir o que está mal, de acordo com o grau de complexidade de exercício, que não é o grau 3, o máximo, por acaso.